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Vereador de MG que defendeu morte de cachorros de rua diz que foi ‘tomado pela emoção’

Eli Corrêa (DEM) disse que "cachorro na rua tem que matar" e que, se atropelar o animal, "nem olha para trás". Pedido de desculpas ocorreu quase uma semana depois

Eli Corrêa (Reprodução)

O vereador Eli Corrêa (DEM), que defendeu a morte de cachorros de rua em sessão da Câmara de João Pinheiro (MG), no último dia 19, pediu desculpas pelo comentário e disse que foi “tomado pela emoção”. Na ocasião, ele disse que “cachorro na rua tem que matar” e que, se atropelar o animal, “nem olho para trás”.

No discurso em plenária, além de incentivar a morte dos animais, Eli Corrêa defende a volta da carrocinha. Após a divulgação do vídeo da sessão, deputados se mobilizaram e pediram intervenção policial e do Ministério Público. Entidades de proteção aos animais e celebridades também se manifestaram nas redes sociais.

A associação Brasil Sem Tração Animal (BSTA) entrou com ação contra o vereador. “Também pedimos sua condenação em danos morais coletivos no valor de R$ 50 mil por lesão à moralidade administrativa e ao meio ambiente em função de suas declarações retrógradas e totalmente na contramão dos deveres de um bom legislador”, informou a entidade.

Ao UOL, o parlamentar afirmou nesta segunda-feira (26) – quase uma semana depois do ocorrido – que foi tomado por emoção e que foi “infeliz no pronunciamento em algumas partes do discurso”. O político também afirmou que não é contra animais, mas apontou condições.

“Quero deixar claro que sou a favor de cães e de todo tipo de animais, sendo eles bem alimentados e devidamente cuidados, para não trazer risco à população”, afirmou.

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