O documentário Eating Our Way to Extinction tem lançamento previsto para o início de 2020 e vai tratar dos impactos do consumo de carne para a sociedade humana. Com entrevistas e comentários, o filme pretende mostrar como podemos encaminhar a espécie humana para a extinção se continuarmos com os mesmos hábitos.
Dirigida por Ludo e Otto Brockway, a produção pretende expor as características e consequências de uma vida livre de produtos de origem animal. Para isso, explora entrevistas com celebridades, cientistas e pessoas “comuns”.
O documentário foi apoiado por Leonardo DiCaprio, que, de acordo com o portal Vegazeta, declarou que esse é “o filme que as futuras gerações desejam que todos assistam hoje”. Segundo os diretores, “o documentário mostra a força desse movimento global e o poder das pessoas de mudar, e expõe as ineficiências econômicas no mercado global de carne. [Também] apresenta uma pesquisa inovadora sobre as capacidades intelectuais dos animais, assim como os inúmeros benefícios de um estilo de vida vegano”.
O objetivo do projeto é educar os consumidores sobre os impactos dos nossos hábitos alimentares e explicitar as consequências deles para o futuro do planeta. “Sentimos que temos um filme poderoso que se tornará uma ótima ferramenta para inspirar e educar milhões de pessoas sobre o impacto que a agricultura animal tem em nosso belo planeta”, disseram os irmãos Brockway.
O longa será narrado pela atriz Kate Winslet. Kate é vegetariana e seu marido, Ned Rocknroll, vegano.
Um dos entrevistados é o fundador do grupo Virgin, Richard Branson. O bilionário escreveu, no começo do ano, um artigo sobre o futuro da carne. Para ele, em 30 anos, teremos superado a ideia de matar animais para comer. “É provável que haja uma conversão muito melhor de calorias, [que a carne artificial] use muito menos água e terra e produza até 90% menos emissões de gases do efeito estufa do que a carne produzida convencionalmente”, afirmou.
Atualmente, Branson investe na indústria de carnes vegetais, e considera que elas são de imensa importância para conquistar o consumidor. “Estão se tornando mais amplamente disponíveis: “Não me surpreende que a indústria de alternativas às carnes e laticínios deva valer US$ 40 bilhões até 2020”.