O governo de Jair Bolsonaro não aderiu a um projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) com mais de 60 países em prol do reconhecimento internacional do direito a um meio ambiente seguro, limpo e sustentável. A iniciativa foi lançada nesta semana e contou com adesão de todos os parceiros do Mercosul, assim como Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Peru.
Na Europa, o projeto também teve a assinatura de países como Suíça, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Itália e Espanha. As informações são da coluna de Jamil Chade, no UOL.
No lançamento do projeto, o governo da Maldivas falou em nome do grupo de países e lembrou que o direito a um meio ambiente saudável e sustentável é reconhecido por mais de 155 países e que existe um consenso da necessidade de transformar tal postura em um compromisso internacional.
“É nosso entendimento que um meio ambiente sustentável faz parte integral dos direitos humanos”, disse. O grupo considera que o reconhecimento internacional do direito ao meio ambiente ganharia “uma repercussão importante para as futuras gerações”.
Cerca de 50 organizações e ambientalistas criticaram a ausência do Brasil na iniciativa, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Comissão Pastoral da Terra, Coordenação Nacional da Articulação de Quilombos, Conselho Indigenista Missionário, Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos, Justiça Global, Rede de Cooperação Amazônica e outras.