(Foto: Depositphoto/Portal Veg)

A ervilha é um alimento que ganha cada vez mais popularidade entre vegetarianos e veganos. A leguminosa é uma das principais matérias-primas das chamadas carnes vegetais e de suplementos de proteínas, principalmente a ervilha amarela.

“O crescimento é realmente impressionante. É a proteína de escolha da próxima década”, diz Pascal Leroy, vice-presidente das operações de ervilha e novas proteínas da Roquette.

A ervilha amarela se transformou na favorita das empresas de alimentos à base de plantas. Segundo reportagem da Bloomberg, “Benson Hill, startup de tecnologia de alimentos, anunciou um plano para elaborar ervilhas amarelas proprietárias, não geneticamente modificadas e rastreáveis”. A empresa pretende entrar no mercado com as novas ervilhas em três a cinco anos.

A soja perdeu espaço de vez como substituto de alimentos sem origem animal, isso porque a maior parte da produção é transgênica. Vegetarianos, em geral, se preocupam com a origem do alimento que põem no prato.

Para Tyler Lorenzen, presidente-executivo da Puris, de Minneapolis, a maior produtora americana de proteína de ervilha, “está havendo um desejo do consumidor por proteínas que tenham ‘rótulo limpo’, o que significa não ser geneticamente modificado e, em alguns casos, ser orgânico”, afirmou ao Financial Times.

Segundo relatório de pesquisa de mercado da Global Market Insights, o mercado da proteína de ervilha tem uma taxa de crescimento anual de 12%, justamente por causa do “aumento da preferência do consumidor por dietas vegetarianas e veganas, juntamente com a crescente conscientização sobre os benefícios à saúde oferecidos pelo consumo regular de produtos à base de ervilha”.

Suplementos

Já os suplementos à base de proteínas vegetais como a de ervilha, podem ser uma ótima opção para pessoas com intolerância ao glúten, lactose, ou mesmo pessoas alérgicas à proteína do leite por ser considerado um suplemento hipoalergênico, não existindo assim restrições ao seu uso. É o que diz a nutricionista Anna Testa.

“É indicado para todos os vegetarianos e veganos, sendo esses fisicamente ativos ou não. Em indivíduos que não praticam atividades físicas pode ser usado como um complemento de proteínas, caso essa pessoa não consiga atingir as quantidades adequadas de proteína apenas via alimentação, o que costuma ser comum entre pessoas que não consomem alimentos de origem animal. Já em pessoas que praticam atividade física, pode ser um grande aliado tanto para o auxílio no ganho de massa magra, quanto no emagrecimento.”

Redação
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